terça-feira, 30 de dezembro de 2008


O final deste ano aproxima-se rapidamente e, com ele vão, algumas expectativas que fui criando ao longo destes doze meses.

Tive momentos maus, outros tristes, de desencanto, de sofrimento... de dor, enfim; outros, embora poucos, em que me pude rir um pouco e, em que, por momentos, fui feliz... uma felicidade fugidia, mas aquela a que tive direito.

Também neste ano, renovei aspectos da minha vida, aprendi que há outras coisas para além das visiveis e palpáveis, que podemos ter sempre alguém ao nosso lado, para nos ajudar, nos amparar, nos alertar... bastando, para isso, estar atento e aberto aos sinais.

Comecei a ver a vida como uma renovação do ser, da sua vida, enquanto pessoa e vivente numa vida escolhida por nós.

Agora também sei que tudo, nesta vida, é puro merecimento e atracção.

Por tudo isto eu consegui mentalizar-me que, "cada um tem o que merece"... e eu tenho apenas, e simplesmente, tudo aquilo que mereço!

Esta é a minha vida... esta é a missão... este é o caminho escolhido por mim...

Não sei se será o meu caminho, mas foi, este, aquele que eu escolhi.

Espero que, com o aproximar deste novo ano, também eu tenha discernimento para continuar a minha caminhada... ou, se for esse o caso, tenha coragem para seguir aquele caminho que aqui vim resolver... para seguir em direcção à LUZ.


segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Estou triste!


Hoje sinto-me triste, um pouquito desanimada, desencantada, embora reconheça que não o devia estar. Mas a aproximação do Natal já me deixa sempre, um pouco, deprimida... e este ano também o estou mais porque sinto-me "presa" de movimentos e sem poder fazer nada em casa.

Claro que o não devia estar quando há tanta gente que está muitoooooooooo pior que eu! No fundo, sou uma privilegiada!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Desencanto!


Cansada
Triste
Sem força
Sem coragem
Sem vontade… para nada

É assim que me sinto
Neste momento
Nesta hora
Neste local
Algures no mundo

Sem ritmo
Sem ousadia
Sem objectivo
Sem ambições
Enfim… sem rumo

É assim que estou
É assim que me sinto
É assim que este coração bate
Ou será que já nem isso?!

Grande karma esta vida
Mas aquela que mereço
Vida sem sentido
E muito… muito… desprezo.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Que lindo é o sol de Outono!


Embora um pouco murcho, irradia luz, calor, alegria, bem-estar. Transmitindo muito da energia que nos faz falta para continuarmos um pouco mais alegres, mais leves, mais bonitos por fora e por dentro, nesta nossa caminhada.
Claro que sempre haverá aqueles dias em que, nem mesmo este sol, nos impede de ficarmos tristes com o que nos rodeia.
Outros há em que basta vislumbrar um pequeno raio de luz para o nosso coração “despertar” para a vida. Nesses dias vêm à nossa lembrança momentos felizes, momentos únicos na nossa vida, em que nos sentimos tão bem! E como desejaríamos que eles voltassem! – Mas eles foram únicos e especiais e, por mais que possa haver outros parecidos… nunca serão iguais!... por isso foram mesmo únicos!
Um pequeno gesto vindo de quem nunca o imaginávamos, um pequeno sorriso de alguém que faz a diferença, um simples aperto na mão, um simples olhar, um beijo ou um abraço dado com ternura, um afago… ou então… um passeio à beira mar, um minuto de reflexão olhando a natureza, o chilrear ou a dança dos passarinhos, no céu… a leve brisa do vento na cara, um sussurro ao ouvido… tanta e tão pouca coisa podem transformar a vida de uma pessoa num momento único de alegria e felicidade.
Pois é, para mim, FELICIDADE é… mesmo isto!... PEQUENOS MOMENTOS ÚNICOS NA NOSSA VIDA!
E esta Estação do ano e a época que se aproxima são, sem dúvida alguma, alturas de contemplação, de rejuvenescimento e de crescimento de alma, bem à custa também, destes dias bonitos de sol que nos fazem lembrar de… algo que não conseguimos esquecer!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

"Não te quero senão porque te quero"

Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.


Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te, como um cego.

Talvez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,

nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,a sangue e fogo.

Pablo Neruda

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