terça-feira, 11 de agosto de 2009

A minha aldeia

Todos os anos por esta altura a minha pequena aldeia se enche de alegria, de gente, de vida.
Os filhos da terra que há muito se deslocaram dali à procura de uma vida melhor voltam para viver estes dias de pura magia. No entanto, este ano, foi com alguma tristeza que senti a falta de algumas pessoas as quais eu costumava sempre rever por esta altura, quando todos nós nos deslocamos ao recinto dos festejos para ver “o artista”, ir ao baile ou simplesmente para nos reunirmos todos à volta do tão apreciado, pelos homens, Bar da Festa.
Verdade que senti a falta de alguns meus conterrâneos!
Provavelmente, muitas das pessoas talvez pensem que eu não a sinto, mas sinto, ou antes, senti e muito!
Mas, também senti muito outra coisa com a qual todos nós temos de aprender a lidar um dia… se é que algum dia o iremos conseguir fazer?! – A relação tempo/idade.
É duro ver as pessoas que comigo brincaram, saltaram, me agarraram… ou muito velhinhas já ou então já não se encontram por cá!
Os meus colegas de escola também já estão, tal como eu, mais envelhecidos, com mais rugas, com mais “artroses”, mas também com mais sabedoria, mais tacto para as pequenas coisas, mais maduros… bem mais!
E, então quando surge a noite e todos nós nos deslocamos para a festa… que bom é ver todas as pessoas que se dirigem para o mesmo local e se cumprimentam, riem, conversam, enfim, há alegria e muita animação nestes cinco dias!
Nestes dias a minha aldeia fica bonita, alegre e cheia de vida! E como eu gosto de viver nela por esta altura!
A minha pequena aldeia, próxima de Coimbra, torna-se mágica e muito, mas muito bonita!

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